sábado, 21 de fevereiro de 2015

beijos



Beijos
 
se perdem beijos
se agarram palavras
que fogem silabas
que engolimos formas de imagens faladas,
 molhados ou humidos,
em quentes madrugadas,
ou em noites frias duas almas loucas
 em paredes congeladas,
abaixo há um queixo, amigo da intimidade,
 em folga permanente mal usado.
 Lábios que agarram docemente
com furia ou chupam gelados quentes frios
 em doces momentos em ermos sitios.
 Lábios nossos  lábios nossos, falai por nós,
somos univamente, apenas, apenas e não mais,
 humanos

 CARLOS SEMEDO (14/02/2015-lISBOA)
·       BEIJOS

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