segunda-feira, 2 de março de 2015

amnhã


glória



GLORIA 1
Redonda  cambuta
Peito meio acabado mamilo grosso
Cinta com  anca bem despervenida
 Corpo adolescente desflorado no meio do milheiral
( não houve orgasmos nela não mas dor) E...gersto brutal!
Decisão paternal vai para Lisboa
Para serviçal de malas
 saiu  de malas chegou
á porta do meu quintal                                   ( e da minha adolescencia virgem)
Corpo gingando, meus olhos também,
Senti o cheiro do campo no seu cabelo
E dias depois timidamente
Um beijo roubei sem apelo
Recebi sorriso de prazer.
Aquela bunda me excitava,nela
encostei minhas mãos e ela Glória
sorriu sorriu acedeu dançando-me nos dedos infantis sexualmente recem formados, coramos, fugimos
cada um fungando, para seu lado
Ela parecia um pardalito assustado!
Numa noite meu quarto da punheta
Senti um cheiro a suor feminino entrando porta dentro sem licença
 mas bem recebida pois estava Nua
(Ah senhor pecado me perdoa) sim...
Aconcheguei-a no lençol e me despi
E como um raio de luz surgiu em mim colada entrando nas minhas coxas miando um” me usa por favor”.
Meu pénis vibrou, sorriu e avanço
Livremente depois beijei bejei
nos mamilos docemente como quem faz um bolinho de manteiga
Tudo doce beijos gestos e finalmente nos penetrámos num acto de sexo
 e amor, vibrando, derretido, abri os braços jogando no chão o candeiro
da mesinha de cabeceira! Então o ruido percorreu a casa e a familia acordou

GÓRIA 2
Bronca total..
Fomos encontrados agarrados como heras das paredes do jardim, sangue sobre o colchão vermelho fresco e colando-se a meu corpo e dela também
O MENINO  VIOLARA A EMPREGADA!
Berraram em coro gregoriano
Glória olhou e num gesto de bravura
Falou segura sem medo
Fui eu qum o violou!
Sofrimento dissipou-se nos rostos machistas!
Manhã seguinte lavou os vestigios do crime
balbuciou um meigo Adeus
E à tarde saiu como entrou de malas na mão, fora despedida
A casa dos pais não voltou...

E num gesto de glória 
anos depois
se prostituiu,

AFINAL O VIOLADOR FORA EU!

(CARLOS SEMEDO-2014)





Só nos separa



SÓ NOS SEPARA

 O que não queremos

não amamos
Ou sermos capados
(Não te distancias
de nada nem de ninguém
somos ligados hoje
pelos novos meios de comunicações
ainda caros mas são os pensos
rápidos da solidões
Larga preconceitos
podes ver teu amado
ou amada longe

de sonhos e palavras
Não há distancias
nem senões
apenas morte cerebral
por ausência ou distância
de Oceanos e furacões

Embala-te numa nuvem de verdades

sem te inibires de seres Humano


                                                                                                                                               

confusão



 confusão

Deslumbramento por ter poemas
 imagens
 dedos mãos corpos
 cabelos soltos ao vento
 r sensualidade
 sensibilidade
 toques de sinos de prata
 Senti o som
 dos carrilhões
 entrando em mim
 como chocolates doces
 sabendo a amêndoa marga
 Li
 Li
 reli
 senti afaguei
 me dei entregando como pedra da calçada
 e me invadiu um calor tão humano como a realidade
 do Sol nascente sobre as águas do Tejo.
 E voltei ao poema
 sabendo apenas a virtual
 mas tão meu como
 os olhos que te lêem