CARLOS
SEMEDO
DIZ NONATA
Meus olhos sobem-te como raios da lua cheia
Nos ventre dos mangais no poisar
das andorinhas
Em ramos de árvores com a cor de
teus olhos
desejo fingir não distância
desejo fingir não distância
Cor de
prata de azul eterno do luar
Há mãos de palmeiras bailando para me abanar
Olho-te e desejo o sabor dos teus rebuçados
peitos alados em teu corpo de luar
Junta as palavras é o meu poema de hoje
Há mãos de palmeiras bailando para me abanar
Olho-te e desejo o sabor dos teus rebuçados
peitos alados em teu corpo de luar
Junta as palavras é o meu poema de hoje