sábado, 14 de março de 2015

diz nonata



CARLOS SEMEDO 


DIZ   NONATA


Meus olhos sobem-te  como raios da lua cheia

Nos ventre dos mangais no poisar das andorinhas

Em ramos de árvores com a cor de teus olhos
desejo fingir não distância

Cor de prata   de  azul eterno do luar
Há mãos de  palmeiras bailando para me abanar
Olho-te e desejo o sabor dos teus rebuçados
peitos alados em teu corpo de luar
Junta as palavras é o meu poema de hoje



 


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