LISBOA
LISBOA
Na rua passam autocarros, tiram-se medidas
topográficas,
novas avenidas, mais confusão
Automóveis estacionam nos passeios,
polícias passam
multas
Já suados do calor da seca
Montras convidativas sem clientes
Árvores envelhecem por doença
Os Homens molham-se com aguardente
Elas sacodem as ancas aperaltadas dentro de calças
sensuais
As crianças atropelam-nos à saída das escolas
Milhares de pés assustam os pardais debicando nos
passeios
E
O TEJO OLHA TUDO PACIENTEMENTE
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