sábado, 14 de março de 2015

NAVEGAR




NAVEGAR


 

 

A flor vermelha cor da carne

Dos teus lábios

Percorrendo o meu peito, bebendo o néctar da Vida

Deste corpo obeso

O serpentear da minha língua sibilina no teu ventre, fonte do Natal

O esvoaçar dos teus dedos como abelhas procurando mel em papoilas vermelhas

(O MEU SEXO ÁVIDO DE VERDADE)

Um orgasmo como o parto numa Mulher Virgem

O Estar em êxtase num leito morno

De infidelidade fiel

Marcaram em Mim a certeza de teres sido Realidade de um dia de Amor

Com o corpo de fantasma, musa

Desta Vida desesperada sem ti...

E tão ligeira entraste no jogo

Tão ligeira saíste num Adeus

Sabendo a eternidade…

 


 

Sem comentários:

Enviar um comentário