sexta-feira, 13 de maio de 2016

SEM MEDO DO AMOR



Sem medo do Amor

 Falei da minha monotonia
 da minha sintonia,
 e do meu ninho vazio
 onde nem os pássaros querem poisar.
 Quando as canções de cazuza tocavam
 não dava mais para conter as lagrimas
 e os vizinhos reclamavam
 dos meus choros de bebé,
 e dos meus gritos de ópera.
 Perdi a cabeça, a sensatez
 e ate o amor próprio quando amei
 ou amo...os tempos são imprevisíveis.
 Escolhi capim com orvalhos,
 as rosas me lembravam o amor.
 Quis musicas de gospel,                                                                                                                                   
 As sertanejas lembravam-me as historias
 tristes que me afastavam de Deus,

 Falei da minha monotonia
 da minha sintonia,
 e do meu ninho vazio
 onde nem os pássaros querem poisar.
 Quando as canções de cazuza tocavam
 não dava mais para conter as lágrimas
 e os vizinhos reclamavam
 dos meus choros de bebé,
 e dos meus gritos de ópera.
 Perdi a cabeça, a sensatez
 e ate o amor próprio quando amei
 ou amo...os tempos são imprevisíveis.
 Escolhi capim com orvalhos,
 as rosas me lembravam o amor.
 Quis musicas de gospel,                                                                                                                                   
 As sertanejas lembravam-me as historias
 tristes que me afastavam de Deus,
 e as folhas secas eram velhas
 tal como as narrações de pepetela.
 Não eram dores de uma poetisa,
 como eu queria fazer o espectáculo
 mas ridículo e falar de amor aos seus ouvidos,
 sem decorar palavras, nem improvisar as confecções...
 Queria levar por emprestado as estrelas do céu
 e chama-la cada estrela pelo seu próprio nome.
 Declamaria poemas aquelas que eu sei decora
 de Ângela Caboz, ou de PAULA OZ,
 talvez as minhas...se eu ainda souber falar.
 Ao lado do jardim somos nós as flores,



 e as folhas secas eram velhas
 tal como as narrações de pepetela.
 Não eram dores de uma poetisa,
 como eu queria fazer o espectáculo
 mas ridículo e falar de amor aos seus ouvidos,
 sem decorar palavras, nem improvisar as confecções...
 Queria levar por emprestado as estrelas do céu
 e chama-la cada estrela pelo seu próprio nome.
 Declamaria poemas aquelas que eu sei decora
 de Ângela Caboz, ou de PAULA OZ,
 talvez as minhas...se eu ainda souber falar.
 Ao lado do jardim somos nós as flores

ÂNGELA CORREA- LUANDA-2016

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