liberdade individual
A dádiva mais rica que recebemos é sabermos criar a nossa liberdade individual e consolidarmos esse estado com coerência
sexta-feira, 3 de junho de 2016
domingo, 29 de maio de 2016
sopa de letras
crm
SEM
SABER
A
tua carne integrou-se na minha
Expandiu-se
Mostrando
a paixão que sentia
Sobre
o leito debaixo de mim
Teu
corpo nu
Livremente
Se
entregou
Liberto
dos grilhões
Da
sociedade decadente
Que
sujam as bocas
Com
medo da solidão
No
meio deste baile sexual
Entre
sim e não
Explodimos
orgasmos
Sem
fim
Liquefeitos
nas mãos corpo e dedos
Como
balões coloridos
Voamos
num céu infinito de prazer
Entrelaçamos
os dedos ardentemente
Colámos
lábios
Sorrimos
E no
fim já fora do lençol húmido
Numa
voz única murmurámos
-Fecundámos
a Liberdade
CARLOS
SEMEDO- MAFRA-1961
crm
C
Crm
Senti-te
tão frágil
Insegura
Como
gazela perdida no mato
Pensei levar-te ao meu mundo de fantasia
Mas
também sou homem
Retrai-me escondendo
o
pensamento na capa do receio de magoar
Tive
medo
Sou estupidamente banal
Ridículo engolindo palavras belas
nascidas
num cérebro inquieto visionista
Cobardemente
neguei-me
Aceitar a tua ânsia cansaço
ausência do Amor
Ainda
te mostrei palavras nuas inseguras
Para
nelas apoiar as tuas franzinas nervosas
Entre
sorrisos forçados
estranhamente sós
saquei
poemas teus de textos sabendo a sal
Talvez não haja
poesia
Talvez
ontem não houvesse poema
Talvez,
sabes, talvez
Tudo fosse esconder menos a ternura
Do
desejo de pegar teu queixo suavemente
E beijar teus lábios
inquietos
como embalando uma criança para adormecer
(CARLOS
SEMEDO-LISBOA-2016)
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