SEM
SABER
A
tua carne integrou-se na minha
Expandiu-se
Mostrando
a paixão que sentia
Sobre
o leito debaixo de mim
Teu
corpo nu
Livremente
Se
entregou
Liberto
dos grilhões
Da
sociedade decadente
Que
sujam as bocas
Com
medo da solidão
No
meio deste baile sexual
Entre
sim e não
Explodimos
orgasmos
Sem
fim
Liquefeitos
nas mãos corpo e dedos
Como
balões coloridos
Voamos
num céu infinito de prazer
Entrelaçamos
os dedos ardentemente
Colámos
lábios
Sorrimos
E no
fim já fora do lençol húmido
Numa
voz única murmurámos
-Fecundámos
a Liberdade
CARLOS
SEMEDO- MAFRA-1961
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